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Sobre

A UEO - União dos Estudantes de Osasco, entidade que aglutina todos os estudantes secundaristas osasquenses, foi criada junto com a cidade em 1962 em um momento histórico, onde a população lutava pela sua emancipação e os estudantes que atuavam ativamente naquela época foram de extrema importância para o movimento dos autonomistas e para a organização política da cidade. Com o golpe militar em 1964, a UEO foi desarticulada, assim foi criada o Círculo Estudantil de Osasco (CEO) em 1965 que permitiu que os estudantes se organizassem para combater a ditadura. Esses mesmos militantes que atuaram na CEO, logo passaram a se organizar nas Vanguardas Revolucionarias com mais representatividade na ditadura como a VPR- Vanguarda Popular Revolucionária, ALN- Ação Libertadora Nacional e em partidos como o PCB e o PCdoB. Por esse histórico de luta e por ter alguns maiores nomes da resistência em um dos períodos mais sombrios da história do Brasil, como Carlos Lamarca e Antônio Roberto Espinosa, Osasco era conhecida como cidade vermelha. Queremos continuar com esse histórico de lutas em Osasco. Com a reorganização da União dos Estudantes de Osasco, os estudantes tem nas mãos uma importante ferramenta de organização para lutar pelas pautas urgentes que foram tema das passeatas de junho do ano passado, como a desmilitarização da polícia, passe livre estudantil, democratização da mídia e tantas outras pautas clamadas pelo povo nas ruas há décadas. Lutar por melhores condições para os estudantes e operários. E principalmente lutar contra os interesses de empresários e banqueiros que se beneficiam da pobreza da classe trabalhadora.

Nossa Luta

A UEO luta pelos direitos dos estudantes, buscando melhorias na sociedade, e isso inclui a integração do Passe Livre em Osasco, pois se a educação é um direito constitucional, não devemos pagar para estudar. Nosso movimento abrange também a luta contra o preconceito racial e contra a discriminação do público LGBT, pois essas formas de descaso estão presentes em nosso dia-a-dia, mas poucos manifestam-se contra. Queremos também uma mídia mais democrática, pois um dos meios mais influentes da sociedade não deve ficar nas mãos de quantro famílias apenas.

 

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